Qualquer acordo relativo a Gaza deve refletir a governança palestina, afirma diplomata chinês

2 semanas ago

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O Ministro das Relações Exteriores da República Popular da China, Wang Yi, discursa em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Palestina em Nova York, Estados Unidos, em 27 de setembro de 2024. [Selçuk Acar/ Anadolu Agency]

O Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou na terça-feira que qualquer acordo relativo à Faixa de Gaza deve refletir a governança palestina, segundo a Anadolu.

“Qualquer acordo pós-conflito para Gaza deve refletir o princípio fundamental de ‘os palestinos governando a Palestina’ e deve aderir inabalavelmente à ‘solução de dois Estados’”, somente por meio da qual ‘paz e estabilidade duradouras’ podem ser alcançadas no Oriente Médio, disse Wang ao Secretário-Geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul-Gheit, durante uma reunião em Pequim …, somente por meio da qual ‘paz e estabilidade duradouras’ podem ser alcançadas no Oriente Médio”, disse Wang ao Secretário-Geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul-Gheit, durante uma reunião em Pequim.

“Qual A China continuará a “defender a justiça no cenário internacional, apoiar firmemente a restauração dos direitos legítimos do povo palestino e promover o avanço e a implementação da ‘solução de dois Estados’”, afirmou.

Pequim “nunca interfere nos assuntos internos de outros países e nunca se envolve em rivalidades geopolíticas”, pois o objetivo da cooperação sino-árabe é “o desenvolvimento comum, a prosperidade compartilhada e a ajuda a todos os países para alcançarem a modernização”, disse Wang.

A China é o “parceiro mais confiável” dos países árabes e os apoia na “superação da interferência externa, na busca de caminhos de desenvolvimento adequados às suas próprias condições nacionais, no fortalecimento da autonomia estratégica”, bem como na conquista da unidade e da autossuficiência e na salvaguarda conjunta da paz e da estabilidade regional.

Aboul-Gheit, ao expressar a importância das relações com a China, também manifestou o desejo de ampliar as perspectivas das relações entre a China e a Liga Árabe.

“A Liga Árabe aprecia o compromisso da China com a equidade e a justiça na questão palestina e espera que a China continue a desempenhar um papel construtivo”, disse ele.

Aboul-Gheit está na China para o 11º Diálogo China-Civilizações Árabes em Pequim, que conta com a presença de 150 representantes de 22 países árabes e da Liga Árabe, segundo o jornal estatal China Daily.

O Conselho de Segurança da ONU adotou na segunda-feira uma resolução elaborada pelos EUA que estabelece um Conselho de Paz Transitório (BoP) e autoriza uma Força Internacional de Estabilização (ISF) para supervisionar a governança, a reconstrução e os esforços de segurança em Gaza.

A resolução foi aprovada com 13 votos, enquanto a Rússia e a China se abstiveram. Ela autoriza a ISF e o BoP até 31 de dezembro de 2027.

Desde outubro de 2023, quase 69.500 palestinos foram mortos, a maioria mulheres e crianças, e mais de 170.700 ficaram feridos na guerra de Israel que reduziu grande parte do enclave a escombros.

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