![O enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, discursa durante a Cúpula Prioritária do FII em Miami Beach, Flórida, em 20 de fevereiro de 2025. [Chandan Khanna/AFP via Getty Images]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/11/GettyImages-2200021375-1-1.webp)
Um novo país se juntará formalmente aos acordos de normalização com Israel, conhecidos coletivamente como Acordos de Abraão, anunciou o enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, na quinta-feira, segundo a Anadolu.
Steve Witkoff se recusou a especificar qual país se juntaria aos acordos, mas disse que o anúncio seria feito na noite de quinta-feira em um evento em Washington, para o qual ele retornaria.
“Estou voltando para Washington esta noite porque vamos anunciar, ainda hoje, a adesão de mais um país aos Acordos de Abraão”, disse Witkoff durante um fórum de negócios em Miami, Flórida.
Trump está programado para receber os líderes de cinco países da Ásia Central — Cazaquistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Quirguistão — na Casa Branca na noite de quinta-feira. Não está claro se o anúncio ocorrerá durante o jantar, mas o presidente dos EUA certamente estará presente em qualquer anúncio importante.
Os Acordos de Abraão são acordos de normalização assinados entre Israel e vários países de maioria muçulmana durante o primeiro mandato de Trump. Atualmente, quatro nações aderiram aos acordos de paz: Bahrein, Marrocos, Sudão e Emirados Árabes Unidos.
O site de notícias Axios informou que o país que se juntará aos acordos é o Cazaquistão, que mantém relações diplomáticas com Israel desde 1992. Mas um funcionário americano anônimo disse ao Axios que a entrada formal do país nos acordos está sendo feita para revigorar a iniciativa de normalização.
“Isso mostrará que os Acordos de Abraão são um clube do qual muitos países desejam ser membros e será um passo para virar a página da guerra em Gaza e avançar em direção a mais paz e cooperação na região”, disse o funcionário americano.
O anúncio ocorrerá em um momento em que Israel enfrenta um desgaste significativo em suas relações internacionais devido à guerra de dois anos na Faixa de Gaza, onde quase 70.000 palestinos foram mortos.
Várias nações romperam relações diplomáticas com Tel Aviv ou reconheceram unilateralmente a Palestina em resposta à guerra
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