Uma reunião de alto nível organizada pelos EUA na quinta-feira, antes da votação do Conselho de Segurança da ONU sobre uma força internacional de estabilização para Gaza, demonstrou amplo apoio ao projeto de resolução e ao Plano de Paz para Gaza do Presidente Donald Trump, disse o embaixador dos EUA na ONU, Mike Waltz, segundo a Anadolu.
Escrevendo na rede social X, Waltz classificou a sessão a portas fechadas como “histórica” e disse que reuniu importantes estados da região.
“Egito, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Turquia se juntaram a nós — FORTE apoio à resolução sobre Gaza e ao OUSADO Plano de Paz de 20 pontos do Presidente Trump”, escreveu ele.
A missão dos EUA na ONU disse que Waltz se reuniu com os membros eleitos do conselho — Argélia, Dinamarca, Grécia, Guiana, Paquistão, Panamá, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Somália — conhecidos coletivamente como E10.
Enviados do Egito, Catar, Arábia Saudita, Turquia e Emirados Árabes Unidos também participaram.
A participação na reunião “demonstrou apoio regional” à resolução proposta, observou o comunicado, acrescentando que as conversas destacaram os interesses compartilhados em promover a estabilidade e a paz em Gaza.
“Sob a ousada liderança do Presidente Trump, os Estados Unidos novamente apresentarão resultados na ONU – e não apenas conversas intermináveis. As partes aproveitaram esta oportunidade histórica para finalmente acabar com décadas de derramamento de sangue e tornar a visão do Presidente de uma paz duradoura no Oriente Médio uma realidade”, disse a missão. Proposta de Força Internacional de Estabilização ganha força
O site Axios noticiou que o governo Trump distribuiu um rascunho de um plano para uma Força Internacional de Estabilização (FIE) que operaria em Gaza por pelo menos dois anos, com autoridade compartilhada entre os EUA e os países participantes.
Segundo a proposta, Gaza permaneceria sob controle administrativo e de segurança conjunto até o final de 2027, com opção de prorrogação.
Uma primeira votação no Conselho de Segurança está prevista para a próxima semana, com o envio inicial de contingentes militares programado para janeiro.
As responsabilidades da FIE incluiriam a segurança das fronteiras, a proteção de civis e corredores humanitários, e o apoio à criação de uma nova força policial palestina, de acordo com a reportagem.








