Netanyahu ordena ataques “imediatos e poderosos” em Gaza apesar do cessar-fogo

1 mês ago

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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, em Washington, DC, EUA, na segunda-feira, 29 de setembro de 2025. [Will Oliver/EPA/Bloomberg via Getty Images]

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou na terça-feira que o exército israelense lançasse “ataques imediatos e poderosos” na Faixa de Gaza, apesar do acordo de cessar-fogo, informou seu gabinete, segundo a agência Anadolu.

Em um comunicado, o gabinete de Netanyahu afirmou que a decisão de realizar imediatamente ataques poderosos em Gaza foi tomada após consultas de segurança na sequência de supostas violações do cessar-fogo pelo grupo palestino.

A medida ocorreu enquanto a emissora pública KAN noticiava que o premiê também decidiu expandir o território sob controle do exército em Gaza, devido a alegações de violações do cessar-fogo pelo Hamas.

A agência de notícias KAN informou que o primeiro-ministro israelense estava coordenando a medida com altos funcionários dos EUA.

O gabinete de Netanyahu, no entanto, recusou-se a comentar a reportagem.

A mídia israelense afirmou que a escalada ocorreu após as forças israelenses serem alvejadas por franco-atiradores e projéteis antitanque na cidade de Rafah, no sul do país.

Em resposta à decisão israelense, o Hamas afirmou que a entrega planejada do corpo de um prisioneiro israelense será adiada devido às violações do cessar-fogo por Tel Aviv.

“Qualquer escalada israelense dificultará as operações de busca e escavação e a recuperação de corpos, o que atrasará o retorno dos mortos dos ocupantes”, alertou o braço armado do grupo, as Brigadas Qassam, em um comunicado.

O Hamas planejava transferir os restos mortais de um israelense às 20h, horário local (18h GMT), conforme o acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 10 de outubro.

O acordo de cessar-fogo está em vigor em Gaza desde 10 de outubro, de acordo com o plano de 20 pontos do presidente dos EUA, Donald Trump.

A primeira fase do acordo inclui a libertação de reféns israelenses em troca de quase 2.000 prisioneiros palestinos. O plano também prevê a reconstrução de Gaza e o estabelecimento de um novo mecanismo de governo sem o Hamas.

Israel matou mais de 68.500 pessoas, a maioria mulheres e crianças, e feriu mais de 170.000 em ataques mortais em Gaza desde outubro de 2023.

LEIA: Hamas adia entrega de restos mortais de reféns devido a violações do cessar-fogo por Israel

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