Tribunal israelense rejeita pedido de Netanyahu para reduzir os dias do seu julgamento por corrupção

1 mês ago

Warning: foreach() argument must be of type array|object, null given in /www/wwwroot/monitordooriente.com/wp-content/plugins/amp/includes/templates/class-amp-post-template.php on line 236
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comparece ao seu julgamento por acusações de corrupção no tribunal distrital de Tel Aviv, em 21 de abril de 2025. [Moti Kimchi/ POO / AFP / Getty Images]

O Tribunal Distrital de Jerusalém rejeitou neste domingo um pedido da equipe de defesa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para reduzir o número de dias que ele precisa para depor em seu julgamento por corrupção, de acordo com a mídia local, relata a Agência Anadolu.

O jornal Yedioth Ahronoth noticiou que a juíza Rivka Friedman-Feldman, que preside o painel que preside o julgamento de Netanyahu, rejeitou seu pedido para depor três vezes por semana, em vez de quatro.

“As audiências prosseguirão conforme o planejado”, disse a juíza israelense.

Em 13 de outubro, o presidente dos EUA, Donald Trump, durante um discurso no Knesset, pediu ao presidente israelense Isaac Herzog que concedesse a Netanyahu o perdão das acusações de corrupção.

O Comitê Ministerial de Legislação de Israel deve discutir no domingo um projeto de lei para adiar os julgamentos de Netanyahu por tempo indeterminado, de acordo com o site de notícias Times of Israel. Se aprovado, o projeto será submetido ao Knesset para deliberações.

A procuradora-geral Gali Baharav-Miara se opõe veementemente a qualquer projeto de lei que “permita que considerações políticas se infiltrem no processo criminal”, afirmou o veículo.

Em janeiro, Netanyahu iniciou sessões de interrogatório relacionadas às acusações nos casos designados 1000, 2000 e 4000, todas as quais ele nega.

Netanyahu, cujo julgamento começou em 24 de maio de 2020, é o primeiro líder israelense em exercício a depor como réu criminal na história do país.

Ele também enfrenta acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, com o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitindo mandados de prisão contra ele e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant em novembro de 2024 pelas atrocidades em Gaza, onde mais de 68.000 pessoas, a maioria mulheres e crianças, foram mortas desde outubro de 2023.

LEIA: Presidente palestino nomeia seu vice, Hussein al-Sheikh, como substituto temporário em caso de vacância

Sair da versão mobile