Netanyahu demite seu conselheiro de segurança nacional por divergência sobre ataque no Catar e ocupação da Cidade de Gaza

1 mês ago

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, preside reunião enquanto o Gabinete de Segurança de Israel se reúne para aprovar um acordo de cessar-fogo e um acordo de troca de prisioneiros com o Hamas, em Jerusalém Ocidental, em 17 de janeiro de 2025. [Koby Gideon (GPO)/Handout/Anadolu via Getty Images]

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, demitiu o conselheiro de segurança nacional, Tzachi Hanegbi, na terça-feira, em meio a divergências sobre decisões políticas, incluindo um recente ataque ao Catar e uma ofensiva para ocupar a Cidade de Gaza, informou a mídia local, de acordo com a Agência Anadolu.

Hanegbi confirmou sua saída, afirmando que seu mandato como chefe do Conselho de Segurança Nacional terminaria após Netanyahu informá-lo de que um substituto seria nomeado, informou o jornal The Jerusalem Post.

Ele pediu uma “investigação completa” sobre as falhas de Israel em relação ao ataque ao Hamas em 7 de outubro, afirmando compartilhar a responsabilidade.

O gabinete de Netanyahu confirmou que o vice-chefe do Conselho de Segurança Nacional, Gil Reich, foi nomeado chefe interino da agência, substituindo Hanegbi, segundo o jornal Yedioth Ahronoth.

A mídia israelense, incluindo o Canal 12, noticiou que Hanegbi havia entrado em conflito com Netanyahu tanto sobre o ataque aéreo do mês passado contra a liderança do Hamas na capital do Catar, Doha, quanto sobre o lançamento de uma operação militar para ocupar a Cidade de Gaza.

Antes do início da operação, Hanegbi teria dito ao Gabinete que se opunha à iniciativa de Netanyahu de assumir o controle da Cidade de Gaza, argumentando que isso poderia colocar em risco a vida de reféns israelenses.

“Concordo plenamente com o chefe de gabinete (Eyal Zamir) que assumir o controle da Cidade de Gaza coloca em risco a vida dos reféns, e é por isso que me oponho à proposta do primeiro-ministro”, disse ele, segundo o Canal 12.

Cinco membros do Hamas e um agente de segurança do Catar foram mortos no ataque israelense em Doha, em 9 de setembro, em meio à condenação global do ataque.

Um acordo de cessar-fogo entrou em vigor em Gaza em 10 de outubro, com base em um plano em fases apresentado pelo presidente dos EUA, Donald Trump. A primeira fase incluiu a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.

O plano também prevê a reconstrução de Gaza e o estabelecimento de um novo mecanismo de governo sem o Hamas.

Desde outubro de 2023, a guerra genocida israelense matou mais de 68.200 pessoas e feriu mais de 170.300, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

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