![O exército libanês se prepara, sob rigorosas medidas de segurança, para a entrega de armas no Campo de Refugiados de Burj el-Barajneh, em Beirute, Líbano, em 29 de agosto de 2025. [Houssam Shbaro - Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/10/AA-20250829-38958946-38958939-HANDOVER_OF_WEAPONS_AT_PALESTINIAN_REFUGEE_CAMPS_IN_LEBANON_CONTINUES.webp)
O Comando Central dos EUA (CENTCOM) informou na quinta-feira que líderes militares se reuniram na quarta-feira em Naqoura, Líbano, para promover o desarmamento do Hezbollah e reforçar a estabilidade regional, relata a Anadolu.
A reunião reuniu representantes dos EUA, da França, da Força Interina da ONU no Líbano (UNIFIL) e das Forças Armadas Libanesas (LAF), informou o CENTCOM em um comunicado.
As Forças Armadas Libanesas removeram “com sucesso” quase 10.000 foguetes, quase 400 mísseis e mais de 205.000 fragmentos de munições não detonadas durante o último ano, afirmou o comunicado.
“Nossos parceiros libaneses continuam a liderar o caminho para garantir o sucesso do desarmamento do Hezbollah libanês”, disse o Almirante Brad Cooper, comandante do CENTCOM.
Os EUA continuam comprometidos em apoiar os esforços do exército libanês enquanto trabalham “incansavelmente” para fortalecer a segurança regional.
Na semana passada, o Tenente-General Joseph Clearfield tornou-se o principal representante militar dos EUA no Líbano e presidente do mecanismo, criado em novembro de 2024 e responsável por monitorar, verificar e auxiliar na execução dos compromissos assumidos por Israel e pelo Líbano, incluindo o desarmamento do Hezbollah.
“Estamos trabalhando com as Forças Armadas da Líbia (LAF), a UNIFIL e nossos parceiros franceses e internacionais para garantir o sucesso do acordo de cessação”, disse Clearfield, de acordo com o comunicado.
Um cessar-fogo foi alcançado em novembro de 2024, após um ciclo de um ano de ataques transfronteiriços entre o Hezbollah e Israel, iniciado em outubro de 2023. O conflito se transformou em uma ofensiva israelense em larga escala em setembro de 2024, resultando em mais de 4.000 mortes e cerca de 17.000 feridos.
Segundo os termos da trégua, Israel deveria se retirar totalmente do sul do Líbano até janeiro de 2025. No entanto, até agora, retirou apenas parcialmente as tropas e continua mantendo presença militar em cinco postos avançados de fronteira.