![Palestinos retornam aos bairros destruídos de Sheikh Ridwan e Abu Iskandar após a retirada do exército israelense da Cidade de Gaza, após o acordo de cessar-fogo em Gaza, em 15 de outubro de 2025. Vários prédios foram completamente destruídos, e casas e pertences de civis sofreram danos severos. Palestinos vasculharam os escombros de suas casas para recuperar o que restava de seus pertences. [Mahmoud Abu Hamda – Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/10/AA-20251016-39426117-39426098-HEAVY_DAMAGE_UNCOVERED_IN_GAZA_AFTER_CEASEFIRE-1.webp)
O Centro de Direitos Humanos de Gaza afirmou que as forças israelenses cometeram 36 violações do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza desde que ele entrou em vigor ao meio-dia de sexta-feira, 10 de outubro. O grupo informou que os ataques mataram sete civis palestinos e feriram vários outros.
Em um comunicado divulgado na quarta-feira, o centro afirmou que seus pesquisadores de campo documentaram ataques aéreos, bombardeios de artilharia e tiros por forças israelenses em diversas partes do enclave nos últimos dias, apesar da trégua estar em vigor.
De acordo com o grupo, drones israelenses atingiram um grupo de civis no bairro de Shuja’iyya, a leste da Cidade de Gaza, na manhã de terça-feira, matando cinco pessoas enquanto inspecionavam suas casas. O centro afirmou que as vítimas não representavam ameaça às forças israelenses.
Outro civil teria sido morto e um ferido em um ataque aéreo separado na cidade de Al-Fakhari, a leste de Khan Yunis, enquanto ferimentos adicionais foram documentados em Jabalia e Rafah após outros ataques.
A organização afirmou que outras violações incluíram repetidos tiroteios e bombardeios na manhã de quarta-feira, particularmente em áreas a leste e norte da Faixa de Gaza, visando moradores que tentavam retornar às suas casas.
“Esses ataques foram injustificados e realizados sem necessidade militar”, diz o comunicado, acrescentando que “refletem uma tentativa deliberada do exército de ocupação de manter um clima de medo e insegurança”.
Enquanto isso, o centro afirmou que Israel continua restringindo a ajuda humanitária, permitindo a entrada de apenas 173 caminhões na Faixa de Gaza, dos aproximadamente 1.800 esperados nos últimos dias
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