![Familiares lamentam perto do corpo do jornalista palestino Mohammed Al-Daya, morto no ataque israelense a Deir al-Balah, no centro de Gaza, em 27 de setembro de 2025. [Abdalhkem Abu Riash/ Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/10/AA-20250927-39242581-39242555-PALESTINIAN_JOURNALIST_MOHAMMED_ALDAYA_KILLED_IN_ISRAELI_ATTACK_ON_CENTRAL_GAZA.webp)
A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) apresentou uma nova queixa ao Tribunal Penal Internacional (TPI), apresentando novas evidências de crimes de guerra cometidos pelo exército israelense contra jornalistas na Faixa de Gaza.
A queixa, anunciada na terça-feira, é a quinta queixa da RSF desde o início da guerra de Israel em Gaza. O documento documenta o ataque a 30 jornalistas entre maio de 2024 e agosto de 2025, incluindo 25 mortos e cinco feridos. Segundo a RSF, a maioria foi atacada deliberadamente em razão de seu trabalho jornalístico ou no exercício de suas funções.
Antoine Bernard, diretor de advocacy da RSF, acusou Israel de silenciar repórteres sistematicamente. “Israel não apenas mata jornalistas, mas continua a fazer falsas acusações e alegações difamatórias para legitimar seus ataques”, disse ele. “Estamos profundamente chocados com a contínua impunidade desfrutada pelos autores desses crimes devido à ausência das medidas judiciais e políticas necessárias.”
Bernard instou o TPI a resistir à pressão política e às ameaças e a “exercer todos os seus poderes para punir os responsáveis por crimes contra jornalistas”.
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