![Casa Branca, em Washington DC, em 15 de setembro de 2025 [Yasin Öztürk/Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/09/AA-20250915-39123828-39123827-THE_WHITE_HOUSE.jpg)
A administração dos Estados Unidos de Donald Trump está buscando aval congressional para vender cerca de US$6 bilhões em armas a Israel, reportou na sexta-feira (19) o jornal The Wall Street Journal.
O acordo abrange US$3.8 bilhões em helicópteros apache AH-64 e US$1.9 bilhão a 3.250 veículos de assalto destinados às forças ocupantes.
As armas, segundo uma fonte, devem aguardar, porém, dois ou três anos para a entrega. Contudo, serão custeadas pelo sistema de financiamento militar estrangeiro dos Estados Unidos, conforme documentação obtida pela reportagem.
Segundo os relatos, o Departamento de Estado, sob Marco Rubio, busca agora aprovação dos quatro líderes democratas e republicanos dos Comitês de Assuntos Estrangeiros do Senado e da Câmara dos Representantes.
A proposta foi encaminha aos líderes do legislativo há cerca de um mês, antes do ataque israelense ao Catar — aliado americano — em 9 de setembro. O lobby para aquiescência, no entanto, seguiu em curso.
Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro de 2023, com ao menos 65 mil mortos, 165 mil feridos e dois milhões de desabrigados, sob cerco, destruição e fome. Dentre as mortes, ao menos dezoito mil são crianças.
Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade em Gaza.
Neste mês, após dois anos de análise extensa, a Comissão Independente de Inquérito da Organização das Nações Unidas reconheceu o genocídio. Desde janeiro de 2024, Israel é ainda réu no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia.
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