‘Gaza não está à venda’, reafirma Hamas sobre suposto plano dos EUA

3 meses ago

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Ex-ministro da Saúde palestino, Bassem Naim, durante cerimônia do Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino na Catedral de St. George, na Cidade do Cabo, África do Sul, em 29 de novembro de 2023 [Wardah Wilkinson]

Oficiais do movimento palestinos rechaçaram veementemente rumores de um plano dos Estados Unidos para assumir controle de Gaza, evacuar seus cidadãos e converter a faixa em um paraíso fiscal e balneário turístico.

Bassem Naim, membro do gabinete político do Hamas, ressaltou à Agence France-Presse (AFP) que o plano é “inaceitável”, ao notar que “Gaza não está à venda”.

Naim notou que o território “não é somente uma cidade em um mapa esquecido, mas sim parte integral da nação palestina”.

De acordo com o jornal americano The Washington Post, um documento de 38 páginas do Departamento de Estado prevê a transferência da população nativa para fora do enclave, ou seu confinamento em zonas restritas — campos de concentração.

O território seria então atribuído a supervisão dos Estados Unidos, por um prazo previsto de dez anos, com fins turísticos e econômicos.

Um segundo oficial do Hamas, anônimo, ecoou Naim: “Rejeitamos todo e qualquer plano para deslocar o nosso povo e entrincheirar o ocupante em nossas terras. São esquemas sem valor algum, tampouco justiça”.

A fonte, porém, confirmou que o Hamas não recebeu comunicação oficial sobre a pauta, ao tomar conhecimento via imprensa.

Conforme o Post, o projeto está vinculado à ideia de “Riviera do Oriente Médio”, aventada pelo presidente americano Donald Trump, sob repúdio internacional.

Contactado pela AFP, o Departamento de Estado declinou comentar.

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