Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, admitiu nesta segunda-feira (1º) que Israel detinha o lobby mais forte no Congresso americano há cerca de 15 anos, mas que perdeu influência políticas, apesar da primazia militar.
“Israel tinha o lobby mais forte que eu já vi”, afirmou Trump a jornalistas. “Tinham controle total do Congresso. Agora não têm mais”.
“Israel está vencendo a guerra militarmente [sic], mas está perdendo a batalha da opinião pública”, acrescentou.
Trump se vangloriou de que nenhuma outra gestão cedeu tamanho apoio a Israel quanto a sua, ao descrever a parceria como “completa e sem precedentes”, incluindo ataques ao Irã, em meados de junho.
No entanto, alertou que políticos americanos “não têm mais medo [sic] de criticar Israel”, ao sugerir uma mudança na arena doméstica sobre o Oriente Médio.
Para o presidente, Tel Aviv deve dar fim à guerra “porque está ferindo israelenses”. Trump, conhecido por posições supremacistas brancas, não mencionou os palestinos, sob fome generalizada confirmada por agências das Nações Unidas.
Desde outubro de 2023, Israel, com cumplicidade de Washington — desde a presidência anterior do democrata Joe Biden —, mantém ataques indiscriminados a Gaza, com mais de 224 mil mortos e feridos, sobretudo crianças.
O Estado israelense é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024. Estados e organizações cúmplices podem ser implicados ao longo do processo.
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