550 ex-oficiais de segurança e diplomatas israelenses pedem a Trump que encerre a guerra em Gaza

3 meses ago

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Vista aérea de manifestantes reunidos na "Praça dos Reféns" para exigir o fim dos ataques israelenses a Gaza e a libertação de reféns israelenses em Tel Aviv, Israel, em 30 de agosto de 2025. [Yair Palti – Agência Anadolu]

Cerca de 550 ex-altos funcionários do setor de segurança e do corpo diplomático de Israel pediram ao presidente dos EUA, Donald Trump, que aja imediatamente para encerrar a guerra em curso em Gaza, relata a Anadolu.

Segundo o jornal israelense Maariv, o apelo foi feito em uma carta enviada a Trump pelo movimento Comandantes pela Segurança de Israel, que inclui cerca de 550 ex-funcionários de agências de segurança israelenses, bem como ex-diplomatas.

A carta foi emitida pouco antes de uma reunião agendada do Gabinete de Segurança de Israel, onde os ministros devem discutir e aprovar um plano militar para ocupar a Cidade de Gaza.

“Uma clara maioria da opinião pública israelense prioriza o fim da guerra para garantir a libertação imediata de nossos sequestrados”, escreveram os ex-funcionários a Trump.

Eles pediram a “formação de uma autoridade governamental alternativa composta por Estados árabes que expressaram disposição em participar da missão, incluindo o envio de forças armadas e a coordenação com a Autoridade Palestina, mantendo o direito inalienável de Israel à autodefesa”.

Os signatários incluem ex-chefes de gabinete, ex-diretores das agências Mossad e Shin Bet, ex-comissários de polícia e ex-chefes do Conselho de Segurança Nacional de Israel.

Em 18 de agosto, o grupo de resistência palestino Hamas aceitou uma proposta de cessar-fogo em Gaza apresentada por mediadores egípcios e catarianos. Embora Israel não tenha respondido à proposta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu ordens para prosseguir com o plano de ocupação da Cidade de Gaza.

Israel matou quase 63.500 palestinos em Gaza desde outubro de 2023. A campanha militar devastou o enclave, que enfrenta a fome.

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