Parlamentares dos EUA condenam ataques a hospital de Gaza

3 meses ago

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Danos no Hospital Nasser após ataques de Israel, em Khan Younis, Gaza, 25 de agosto de 2025 [Abed Rahim Khatib/Agência Anadolu]

Parlamentares dos Estados Unidos reagiram com repúdio a um duplo ataque de Israel ao Hospital Nasser de Khan Younis, no sul de Gaza, nesta segunda-feira (26), reportou a rede de notícias Anadolu.

“Os ataques horríveis e deliberados de Israel ao Hospital Nasser mataram paramédicos, médicos e jornalistas”, observou a deputada Nydia Velázquez, na rede social X (Twitter). “Hospitais jamais deveriam ser zona de guerra. Os Estados Unidos não podem continuar financiando crimes de guerra”.

A congressista palestino-americana Rashida Tlaib reiterou: “Todo político que votou para armar um Estado genocida de apartheid tem o sangue deste massacre nas mãos”.

Ao menos 20 pessoas, incluindo cinco repórteres e um bombeiro, foram mortos por dois bombardeios consecutivos ao Hospital Nasser.

O exército israelense admitiu o ataque, ao insistir danos colaterais, sem detalhes, e alegar lançar um inquérito interno.

Entre os mortos, os repórtes Hussam al-Masri da agência Reuters, Mohammad Salama da Al Jazeera, Mariam Abu Dagga da Associated Press, e Moaz Abu Taha, Ahmed Abu Aziz e Hassan Douhan, que colaboravam com diversas redes internacionais.

Trabalhadores de imprensa são categoria protegida pela lei internacional. No entanto, são cerca de 246 mortos desde outubro de 2023, segundo dados oficiais.

Israel trata comunicação como parte crucial de sua política de propaganda de guerra, em detrimento dos direitos da liberdade de imprensa, assim como dos direitos do público a transparência e informação.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza há quase dois anos, com ao menos 62 mil mortos, 155 mil feridos e dois milhões de desabrigados, sob destruição e fome. Dentre as vítimas fatais, dezoito mil são crianças.

Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade em Gaza.

O Estado israelense é ainda réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

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