A China condenou nesta segunda-feira (11) os ataques de Israel a jornalistas, ao apontar luto pelos correspondentes internacionais, reportou a agência Anadolu.
Os comentários de Pequim sucederam disparos israelenses a uma tenda de jornalistas da rede internacional Al Jazeera, deixando seis mortos, incluindo os repórteres Anas al-Sharif e Mohamed Qraiqea, perto do Hospital al-Shifa, na Cidade de Gaza.
“Lamentamos os repórteres que perderam tragicamente suas vidas”, disse Lin Jian, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, em coletiva na capital chinesa. “A China se opõe a ações que firam civis e condena a violência contra os correspondentes”.
Lin reiterou que Pequim “urge de Israel dar fim de imediato a sua campanha militar, reaver plenamente o acesso e evitar uma crise humanitária de escala ainda maior”.
Em nota, o gabinete de imprensa do governo em Gaza mensurou ao menos 237 jornalistas palestinos mortos no enclave, desde outubro de 2023.
Israel ignora apelos internacionais ao manter ataques indiscriminados a Gaza, com cerca de 62 mil mortos e dois milhões de desabrigados, sob cerco, destruição e fome.
O Estado israelense é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.








