A organização não-governamental palestina Advogados por Justiça denunciou aumento considerável na prática de prisões políticas por forças colaboracionistas da Autoridade Palestina (AP), na Cisjordânia ocupada.
Em nota divulgada nesta quarta-feira (30), a ong confirmou monitorar 17 casos.
As prisões, destacou a nota, baseiam-se em acusações ligadas a expressão ou protesto, sobretudo em apoio a Gaza, sob genocídio israelense há 21 meses. Na Cisjordânia, uma escalada colonial israelense deixou ao menos mil mortos no mesmo período.
A AP — criada pelos Acordos de Oslo de 1992 — voltou aos holofotes nos últimos dias, sob apelos de regimes árabes e ocidentais para assumir a gestão de Gaza, em eventual cessar-fogo e rendição do movimento palestino Hamas.
A Advogados por Justiça pediu fim imediato das práticas e instou a soltura dos detidos.
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