Ao bloquear fórmula, Israel ameaça de morte 40 mil bebês na Faixa de Gaza

4 meses ago

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Ao menos 40 mil bebês enfrentam risco de morte na Faixa de Gaza à medida que Israel insiste em impedir a entrada de fórmula infantil ao enclave sitiado, ressaltaram oficiais nesta segunda-feira (28), conforme reportagem da agência Anadolu.

“Há risco iminente de morte para milhares de crianças em Gaza devido à proibição das forças ocupantes da entrada de leite em pó [fórmula infantil]”, alertou em comunicado o gabinete de comunicação do governo local.

“Gaza está à margem de uma catástrofe humanitária sem precedentes, que ameaça a vida de dezenas de milhares de crianças, enquanto Israel continua a obstruir a entrada de insumos há 150 dias, em um genocídio silencioso”, acrescentou.

“Quarenta mil bebês com menos de um ano enfrentam uma morte lenta pelo bloqueio sufocante e criminoso”.

O informe pediu abertura imediata e incondicional das travessias de fronteira e acesso humanitário. Deste modo, responsabilizou Israel e apoiadores por “cada vida inocente perdida, como resultado de seu embargo sistêmico”.

Imagens de Gaza chocaram o mundo nas últimas semanas, com residentes — incluindo crianças — reduzidos a pele e osso, exaustos, desnutridos e desidratados. 

Israel mantém um cerco militar a Gaza há 18 anos, porém intensificado no decorrer do genocídio, desde outubro de 2023. Em 2 de março, o exército colonial fechou todas as travessias de fronteira, degradando ainda mais a situação humanitária.

Estima-se que 147 palestinos morreram de fome, incluindo 88 crianças.

Israel ignora apelos internacionais por cessar-fogo ao manter ataques indiscriminados a Gaza desde outubro de 2023, com 60 mil mortos e dois milhões de desabrigados.

Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, emitiu mandados de prisão contra o premiê israelense Benjamin Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade em Gaza.

O Estado israelense é ainda réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

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