Protesto pró-Palestina impede cruzeiro israelense de aportar na Grécia

4 meses ago

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Um protesto convocado por mais de 300 ativistas locais impediu um cruzeiro israelense com cerca de 1.600 colonos de aportar na ilha grega de Siro, nesta semana, em meio a bandeiras palestinas e cartazes com os dizeres “Basta de genocídio!”

O ato, somado a manifestações internacionais contra a política de extermínio instituída por Israel em Gaza, levou as autoridades a reorientarem a embarcação ao Chipre, sob o pretexto de segurança.

Os manifestantes denunciaram não somente a agressão israelense como a expansão de laços econômicos e militares Atenas—Tel Aviv, ao rechaçarem cumplicidade com uma “guerra genocida em curso em nossa região”.

O incidente corrobora indignação global, assim como descolamento dentre governos e a opinião pública diante das violações israelenses. Com instituições oficiais se negando a agir, agentes da sociedade civil intensificaram iniciativas. 

Na Bélgica, dois soldados israelenses foram recentemente detidos no festival de música Tomorrowland e indiciados por crimes de guerra. A Fundação Hind Rajab, batizada em memória de uma vítima de seis anos de Gaza, documenta perpetradores, ao processá-los nas cortes internacionais.

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As Maldivas — república insular no Oceano Índico — foram um passo além, ao vetarem a entrada de todos os detentores de passaporte israelense, como forma de oposição às “contínuas atrocidades” conduzidas em Gaza.

O governo brasileiro de Luiz Inácio Lula da Silva denuncia o genocídio, porém posterga uma ruptura de relações com o Estado de apartheid, apesar de contendas com Tel Aviv e reivindicações nacionais.

Nesta semana, Brasília adentrou oficialmente no processo de genocídio contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, sob denúncia sul-africana, deferido em janeiro de 2024.

Turistas israelenses também encontraram oposição no Sri Lanka. Na cidade costeira de Baía de Arugam, destino turístico, tensões repeliram os colonos. O governo israelense, via embaixadas, pede a turistas que evitem certas localidades. 

Israel mantém seu genocídio em Gaza há mais de 20 meses, com 59 mil mortos e dois milhões de desabrigados, sob cerco militar e catástrofe de fome.

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