A Secretaria de Relações de Imprensa do movimento libanês Hezbollah negou de modo categórico rumores disseminados pela imprensa estatal saudita, de que o grupo estaria pronto ou prestes a confrontar o Estado libanês.
Em nota publicada nesta quarta-feira (23), o Hezbollah clamou “fake news”, ao apontar a “agendas suspeitas” voltadas à desestabilização do país.
As alegações, sem fonte, foram divulgadas pelas emissoras de televisão Al-Arabiya e Al-Hadath, ligadas à coroa em Riad.
Conforme os canais estatais, o Hezbollah teria informado ao presidente do parlamento, Nabih Berri, que não entregaria armas em nenhuma circunstância, disposto a enfrentar o Estado caso preciso.
Recentemente, o Hezbollah reiterou que render seu braço armado é fora de cogitação, no contexto de presença de tropas israelenses no sul do Líbano, a despeito dos termos de um acordo de cessar-fogo.
A assessoria instou agências de imprensa, nacionais e internacionais, a “ignorarem tais notícias fabricadas e não embasarem análises ou posições nestas”.
Além disso, reiterou “a importância de consultar autoridades relevantes do partido, no intuito de verificar posições e pontos de vista sobre eventos, especialmente diante das circunstâncias sensíveis e delicadas da conjuntura atual”.
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