Egito rejeita campo de concentração israelense em Rafah, alerta contra escalada

4 meses ago

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O Egito rejeitou “firmemente” um plano israelense para realocar os palestinos de Gaza ao que vem sendo chamado de “cidade humanitária”, no sul do enclave, ao alertar que tal medida incorreria em grave escalada.

A proposta israelense, com o apoio dos Estados Unidos, é denunciada como “campo de concentração” por ativistas, observadores e especialistas.

Ao Conselho de Segurança, Osama Abdel Khalek, embaixador egípcio na ONU, reiterou que seu governo se opõe absolutamente a qualquer tentativa de deslocamento à força da população de Gaza.

Nesta quarta-feira (23), o diplomata repetiu ao fórum apelos por plena implementação de suas resoluções, com ênfase na Resolução 2735, de 10 de junho de 2024, que pede cessar-fogo no enclave sitiado.

Abdel Khalek reivindicou do plenário uma nova resolução pelo fim da campanha, assim como do cerco imposto contra o povo palestino. A medida, argumentou, favoreceria as negociações por cessar-fogo.

O diplomata condenou também o que descreveu como fome deliberada contra civis, ao exigir salvo-conduto às Nações Unidas e parceiros internacionais e ressaltar a oposição global à abordagem de Israel.

Abdel Khalek citou a chamada Fundação Humanitária de Gaza (GHF, em inglês), sistema israelo-americano que substituiu mecanismos estabelecidos da ONU. Para o emissário, trata-se de violação da lei internacional, bem como “armadilha mortal”.

“Sejamos honestos”, enfatizou ao plenário, “não é um mecanismo humanitário. É uma ferramenta de humilhação, fome e morte”.

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