Exército de Israel prende 35 palestinos, incluindo crianças, na Cisjordânia

5 meses ago

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O exército israelense prendeu ao menos 35 palestinos, incluindo crianças, durante uma nova rodada de incursões ilegais na Cisjordânia ocupada, confirmaram a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos e a Comissão de Assuntos dos Prisioneiros nesta terça-feira (15), segundo informações da agência Anadolu.

Menores e ex-prisioneiros políticos estão dentre os detidos em Nablus, Salfit, Qalqilya, Jenin, Tulkarem, Hebron e Belém, destacou a nota conjunta.

Desde outubro de 2023, mais de 18 mil palestinos foram sequestrados por soldados de Israel na Cisjordânia, durante invasões militares. Cerca de 10.800 permanecem detidos, em condições de fome, tortura e negligência médica.

Os prisioneiros incluem 50 mulheres, 450 crianças e 3.629 pessoas sob mecanismo de detenção administrativa — infame política colonial que permite o encarceramento em massa sem julgamento ou sequer acusação; reféns, por definição.

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O índice exclui, no entanto, milhares de palestinos abduzidos em Gaza.

Desde a deflagração do genocídio israelense em Gaza, colonos e soldados mataram ao menos 998 palestinos e feriram sete mil na Cisjordânia. 

Em julho passado, em determinação histórica, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, julgou ilegal a ocupação israelense nos territórios palestinos da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, ao instar evacuação imediata de colonos e soldados.

A medida evoluiu a resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro, com maioria absoluta dos votos e prazo de um ano para ser implementada. Entretanto, não há horizonte, até então, para o fim da ocupação.

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