O Brasil está coordenando com a Palestina formas de ajudar a população da Faixa de Gaza e implantar no território programas sociais por meio da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Em um encontro virtual realizado na terça-feira (8), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e a ministra do Desenvolvimento Social da Palestina, Samah Hamad, conversaram sobre os programas que precisam ser implantados na região.
A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza foi uma sugestão da presidência brasileira no G20 para apoiar esforços que buscam erradicar a fome e a pobreza e reduzir as desigualdades com foco nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ela prevê instrumentos para atender emergências e depende de doações para que suas iniciativas sejam colocadas em prática.
De acordo com informações da pasta de Wellington Dias, a Palestina é um dos 13 países prioritários para o “fast track”, um mecanismo da Aliança Global para acelerar a implantação de projetos. E, dentro das necessidades de Gaza, dois programas foram aprovados.
Um deles, de transferência de renda. O outro, destinado à proteção de mulheres e crianças. Juntos, os programas têm orçamento de US$ 42 milhões, devem beneficiar 155 mil mulheres e 10 mil crianças com doação de alimentos, kits de saúde, apoio psicossocial e reabilitação de centros de cuidado. Os projetos ainda estão arrecadando recursos.
“Gaza precisa ser reconstruída e a vida vai voltar a acontecer da forma que acontecia antes, ou até melhor, porque é importante para nós. Perdemos muita gente, mulheres e crianças, que fazem parte da comunidade que estamos tentando reconstruir”, disse Hamad.
“Vamos trabalhar para que possamos agilizar as condições e a definição rápida desses potenciais doadores. Compreendemos a gravidade da situação e é isso que estamos buscando sensibilizar com os doadores”, afirmou Dias.
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Publicado originalmente em Anba








