A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou os ataques do exército israelense a palestinos famintos na Faixa de Gaza, aglomerados à espera de socorro humanitário, ao reivindicar uma investigação urgente e independente sobre os casos.
O comunicado sucede semanas uma nova política de extermínio de Israel, ao forçar os carentes a postos afunilados de distribuição, onde são baleados à queima-roupa, com centenas de mortos e feridos até então.
Os massacres contribuem para o genocídio de Israel em Gaza — como investigado pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia.
Soldados e oficiais israelenses admitiram, em registros disseminados na imprensa e nas redes sociais, disparar deliberadamente contra civis desarmados, nas filas de comida. A prática é resultado do chamado Fundo Humanitário de Gaza (GHF), mecanismo israelo-americano que ignora sistemas estabelecidos das Nações Unidas.
Em informe ao Conselho de Segurança, Khaled Khiari, assistente da Secretaria-Geral ao Oriente Médio, reiterou: “Condenamos veementemente a perda de vidas, bem como a imposição de ferimentos, de palestinos que buscam ajuda em Gaza”.
Khiari instou “investigação imediata e independente sobre os casos e responsabilização dos perpetradores”.
Apesar de apelos internacionais, Israel mantém seu genocídio em Gaza, desde outubro de 2023, com 56 mil mortos e dois milhões de desabrigados submetidos a cerco militar e catástrofe de fome.








