O Hamas reiterou nesta quarta-feira (25) que os crimes do exército de Israel, além dos pogroms conduzidos por colonos, requerem ação contundente de instituições oficiais e populares palestinas, para confrontá-los adequadamente.
O comunicado deu ênfase ao recente ataque colonial à aldeia de Kafr Malik, a leste de Ramallah, na Cisjordânia, como eco de reiterados pogroms nas terras ocupadas.
O grupo nacional palestino lamentou a morte de três pessoas em Kafr Malik e exaltou a resiliência da comunidade contra “gangues coloniais e forças ocupantes”. Neste mesmo sentido, sugeriu a formação de comitês proteção popular nas aldeias e cidades.
O Hamas destacou que os assassinatos, bem como ataques incendiários a residências e veículos, refletem uma política profundamente enraizada dentre autoridades e colonos israelenses, voltaram a exterminar a vida palestina.
“Este crime não pode ficar impune”, insistiu a nota. “Nosso povo deve responder com plena força à ocupação e suas milícias coloniais, sobretudo nos lugares-foco por toda a Cisjordânia ocupada”.
O Hamas instou a Autoridade Palestina (AP), radicada em Ramallah, e suas agências de segurança a cumprirem seus deveres de proteger o povo palestino.
O grupo baseado em Gaza — considerado adversário político pela elite em Ramallah — reivindicou ainda que a Autoridade liberte imediatamente todos os presos políticos e combatentes da resistência detidos em nome da ocupação.
O movimento alertou também que o povo palestino “não ficará em silêncio”, diante de sucessivos assassinatos e deslocamento, ao notar o direito à resistência, em “todas as suas formas”, como legítimo e natural frente ao terrorismo israelense.
LEIA: Colonos israelenses põem fogo em campos de oliveiras na Cisjordânia
