O exército israelense enfim admitiu a seus cidadãos que as defesas aéreas do país não estão completamente seguras contra os mísseis disparados do Irã, ao instar o público a respeitar as instruções do Comando do Front Doméstico.
Em comunicado emitido pouco após alertas serem ativados em diversas áreas, afirmou o exército: “Há alguns momentos, sirenes dispararam em várias partes do país, depois de detectarmos lançamentos do Irã. O público deve aderir as diretivas”.
A nota insistiu que a Força Aérea trabalha para interceptar os mísseis, mas reconheceu: “A defesa não está hermética; é importante, portanto, continuar a seguir as instruções do Centro de Comando”.
Explosões foram ouvidas em Tel Aviv, onde sirenes subitamente dispararam, sem alerta ou orientação prévia. Colonos deixaram suas casas e apartamentos sem saber quais as áreas efetivamente protegidas.
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O Canal 12 israelense confirmou uma pequena bateria iraniana, sem baixas reportadas até o momento.
Diante de um pânico crescente, à medida que disparos iranianos rompem as barreiras bilionárias de Israel, autoridades decidiram, porém, tentar impedir a saída de cidadãos pelos terminais aéreos, a fim de controlar a demografia colonial.
Israel lançou ataques não-provocados contra Teerã e outras cidades — incluindo zonas civis, militares e nucleares — na sexta-feira (13), incitando uma troca de disparos que já dura cinco dias, com baixas de ambos os lados.
A agressão israelense coincide com o genocídio em Gaza, em curso desde outubro de 2023, com 55.400 mortos e mais de dois milhões de desabrigados.
Não há perspectiva de desescalada até então.
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