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Drone não identificado causa pânico entre ativistas do Madeleine

4 de junho de 2025, às 11h20

Uma mulher carrega uma bandeira palestina enquanto a organização humanitária Coalizão da Flotilha da Liberdade está em Catânia, de onde o navio Madleen partirá em sua missão para romper o cerco a Gaza. [Salvatore Allegra / Agência Anadolu]

Um drone não identificado causou pânico entre ativistas a bordo do navio Madeleine, que faz parte da organização humanitária Coalizão da Flotilha da Liberdade, antes que o grupo posteriormente confirmasse que ele pertencia à guarda costeira grega.

O incidente ocorreu às 23h15, enquanto a embarcação navegava a aproximadamente 68 quilômetros das águas territoriais gregas. O ativista brasileiro Thiago Avila, líder da equipe no navio, apareceu em um vídeo divulgado logo depois, ao lado da ativista sueca Greta Thunberg, fazendo um apelo urgente após avistarem o drone.

Avila disse que a tripulação vestiu coletes salva-vidas e elevou o nível de alerta ao máximo, acrescentando que o alarme soaria caso a embarcação fosse atacada.

A deputada franco-palestina do Parlamento Europeu, Rima Hassan, lançou um pedido de socorro em uma publicação no X, afirmando que um drone havia sobrevoado o navio da Flotilha da Liberdade e que as pessoas a bordo estavam se preparando para um possível ataque e precisavam de apoio.

No entanto, a coalizão posteriormente emitiu um comunicado confirmando que o drone pertencia à guarda costeira grega e garantiu que todos os ativistas a bordo do Madeleine estavam seguros.

Antes, especialistas das Nações Unidas haviam solicitado a garantia de uma passagem segura para o Madleen, que zarpou no domingo da costa da Sicília, na Itália. O navio transporta ativistas de vários países, além de suprimentos médicos essenciais, alimentos e itens infantis com destino à Faixa de Gaza.

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