clear

Criando novas perspectivas desde 2019

Ministro da Fazenda da Noruega critica silêncio ocidental sobre genocídio de Israel em Gaza

26 de abril de 2025, às 10h15

O ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide, fala à imprensa na sede da ONU em Nova Iorque, em 23 de janeiro de 2024 [Charly Triballeau/AFP via Getty Images]

O ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide, expressou profunda preocupação com o silêncio de alguns países em relação ao genocídio israelense contra os palestinos em Gaza e denunciou a relutância dos ministros das Relações Exteriores em emitir declarações de condenação, informou a Agência Anadolu.

Isso ocorreu durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu homólogo turco, Hakan Fidan, na quinta-feira (24), após uma reunião no Ministério das Relações Exteriores da Turquia, na capital, Ancara.

“O silêncio de outros sobre o que está acontecendo em Gaza me preocupa”, disse Eide, acrescentando: “Muitos dos meus colegas ocidentais estão cometendo um grave erro ao não esclarecer suas opiniões”.

Sobre o genocídio israelense em Gaza e seu impacto global, Eide disse que a Noruega não se manteve em silêncio sobre o conflito palestino-israelense e foi um dos primeiros países a pedir um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

“Fomos um dos primeiros países a afirmar que a resposta de Israel aos ataques de 7 de outubro foi muito além do direito internacional dos direitos humanos ou do princípio da proporcionalidade”, disse ele, enfatizando que a consistência nessa posição é crucial.

“Devemos defender os direitos humanos e as leis e os princípios jurídicos internacionais, e acreditamos que essas regras devem ser aplicadas em todas as circunstâncias”, acrescentou.

Israel matou mais de 51.400 palestinos em Gaza desde outubro de 2023, a maioria mulheres e crianças.

LEIA: Populares reagem à reencenação dos crimes de Israel em Oslo, na Noruega