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A UNRWA afirma que 2 milhões de palestinos, principalmente mulheres e crianças, enfrentam punições coletivas

24 de abril de 2025, às 09h47

Palestinos, incluindo mulheres e crianças, correm para coletar alimentos durante uma distribuição realizada pela organização de caridade no Campo de Refugiados de Jabalia, no norte da Cidade de Gaza, em 12 de abril de 2025 [Mahmoud İssa/Agência Anadolu]

Dois milhões de palestinos, a maioria mulheres e crianças, estão sob punição coletiva, destacou o comissário-geral da UNRWA.

“A fome está se espalhando e se aprofundando, de forma deliberada e provocada pelo homem”, disse Philippe Lazzarini à imprensa na terça-feira (22). “A ajuda humanitária está sendo usada como moeda de troca e arma de guerra [por Israel na Faixa de Gaza].”

Lazzarini insistiu que o “cerco israelense deve ser levantado, os suprimentos devem chegar, os reféns devem ser libertados e o cessar-fogo deve ser retomado”. Quanto tempo mais até que palavras vazias de condenação se transformem em ações para levantar o cerco, retomar o cessar-fogo e salvar o que resta da humanidade?”, questionou.

Na madrugada de 18 de março, o Estado de ocupação israelense retomou seu genocídio e intensificou o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, após um acordo de cessar-fogo de dois meses que entrou em vigor em 19 de janeiro. Israel violou os termos do acordo durante todo o período de cessar-fogo.

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