A França expressou “profunda preocupação” com os recentes incidentes violentos na região costeira da Síria, relata a Anadolu.
Em uma declaração emitida no sábado, o Ministério das Relações Exteriores francês condenou “atrocidades cometidas contra civis com base em motivos religiosos e contra prisioneiros”, pedindo ao governo sírio que inicie uma investigação independente para “esclarecer completamente” os incidentes violentos.
O ministério reafirmou seu apoio a uma transição política inclusiva e pacífica na Síria, livre de intervenções estrangeiras e que proteja as comunidades étnicas e religiosas.
O presidente sírio Ahmed al-Sharaa disse no domingo que os recentes incidentes de segurança na região costeira do país estão “sob controle”, descrevendo-os como “desafios esperados”.
Nos últimos dias, as províncias costeiras de Latakia e Tartus têm visto tensões de segurança aumentadas em meio a ataques coordenados por partidários do antigo regime de Assad. Esses ataques, descritos como os mais severos desde a queda do regime em dezembro, tiveram como alvo patrulhas de segurança, postos de controle e hospitais, resultando em mortes e ferimentos.
Em resposta, forças de segurança e militares lançaram operações abrangentes para rastrear os atacantes. As operações levaram a confrontos ferozes, enquanto autoridades do governo afirmam que a situação está caminhando para a estabilidade total.
Bashar Assad, líder da Síria por quase 25 anos, fugiu para a Rússia em 8 de dezembro, encerrando o regime do Partido Baath, que estava no poder desde 1963.
Sharaa, que liderou forças antirregime para derrubar Assad, foi declarado presidente por um período de transição em 29 de janeiro.
LEIA: Al-Sharaa da Síria pede “paz civil” enquanto execuções e confrontos deixam mais de 1.000 mortos