Israel sanciona ex-prisioneiros e familiares beneficiados por pensões da AP

9 meses ago

Warning: foreach() argument must be of type array|object, null given in /www/wwwroot/monitordooriente.com/wp-content/plugins/amp/includes/templates/class-amp-post-template.php on line 236

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, impôs sanções nesta terça-feira (25) contra ex-prisioneiros palestinos e seus familiares, que tenham recebido pensões da Autoridade Palestina (AP), reportou a agência de notícias Anadolu.

Segundo o gabinete de Katz, as novas penalidades se aplicam a “cidadãos e residentes do Estado de Israel”, em referência aos chamados árabes-israelenses, além de palestinos que vivem em Jerusalém Oriental ilegalmente ocupada.

Logo após ser emitido o decreto, forças da ocupação israelense invadiram diversas casas de ex-prisioneiros e seus familiares, ao confiscarem dinheiro e bens.

A Autoridade Palestina, radicada em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, não comentou a decisão e os subsequentes abusos até então.

Em 10 de fevereiro, Mahmoud Abbas, presidente da AP, emitiu um decreto para revogar o sistema de pagamentos de seguridade social a famílias de palestinos presos, feridos ou mortos por forças da ocupação, ao capitular à pressão de Israel.

LEIA: Após sequestrá-lo em Gaza, Israel tortura dr. Abu Safiya em suas cadeias

Desde 19 de janeiro, cerca de 1.100 palestinos foram libertados em troca de 25 reféns israelenses e quatro corpos, como parte do frágil acordo de troca de prisioneiros e cessar-fogo em Gaza, firmado entre Israel e o movimento Hamas.

Na semana passada, no entanto, Israel se negou cumprir sua parte do acordo e libertar os 620 prisioneiros listados para a rodada do fim de semana, ao citar o que caracterizou como “cerimônias de entrega degradantes”.

O cessar-fogo entrou em vigor em janeiro, ao interromper — ao menos por ora — o genocídio israelense em Gaza, com ao menos 48.350 mortos e dois milhões de desabrigados em 16 meses.

Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade cometidos em Gaza.

O Estado israelense é também réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

LEIA: Tribunal israelense condena menino palestino a 18 anos de prisão

Sair da versão mobile