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Promotor pede ao TPI prisão de Netanyahu e Gallant, mas causa reações ao inclui líderes do Hamas no pedido

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (esq.) e o ministro da Defesa Yoav Gallant participam de uma coletiva de imprensa na base militar de Kirya, em Tel Aviv, em 28 de outubro de 2023 [Abir Sultan/Pool/AFP via Getty Images]

O promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI) Karim Khan solicitou que a corte emita mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, em conexão com suas ações durante a guerra de sete meses. Ele  também solicitou a prisão de três líderes do Hamas: Yahya Sinwar, Mohammed Deif e Ismail Haniyeh.

Khan listou crimes de guerra e crimes contra a humanidade dos quais oNetanyahu e Galant são acusados:

  • Inanição de civis como método de guerra como crime de guerra
  • Causar intencionalmente grande sofrimento ou lesões graves ao corpo ou à saúde
  • Matança ou assassinato intencional como crime de guerra
  • Dirigir intencionalmente ataques contra uma população civil como crime de guerra
  • Extermínio e/ou assassinato, inclusive no contexto de mortes causadas por inanição, como um crime contra a humanidade
  • Perseguição como um crime contra a humanidade
  • Outros atos desumanos como crimes contra a humanidade.

Wasel Abu Youssef, dirigente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), acusou o promotor do TPI de fazer “confusão entre a vítima e o carrasco” ao pedir também mandados de prisão para os líderes do Hamas, em vez de punir os responsáveis pelo genocídio.

O número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 35.562 desde 7 de outubro passado e pelo menos 79.652 pessoas foram feridas, informou o Ministério da Saúde, segundo a Agência Anadolu.

LEIA: A África do Sul apresenta em Haia provas da violação da Convenção de Genocídio por Israel.

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