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Biden diz que Netanyahu está cometendo “um erro” com sua abordagem à guerra contra Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, faz um discurso no Madison College em Madison, Wisconsin, Estados Unidos, em 8 de abril de 2024 [Kyle Mazza/Agência Anadolu]

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na terça-feira (09) sobre a guerra em Gaza, chamando sua abordagem de “erro”, informou a Agência Anadolu.

“Acho que o que ele está fazendo é um erro. Não concordo com sua abordagem”, disse Biden em uma entrevista à rede de TV de língua espanhola dos EUA Univision.

“O que estou pedindo é que os israelenses simplesmente peçam um cessar-fogo e permitam, nas próximas seis ou oito semanas, acesso total a todos os alimentos e medicamentos que entram no país”, disse ele. “Não há desculpa para não suprir as necessidades médicas e alimentares dessas pessoas. Isso deve ser feito agora.”

As observações de Biden foram feitas depois que ele disse, em uma declaração na semana passada, que está “indignado” e “com o coração partido” por causa de um ataque aéreo israelense em Gaza que matou sete pessoas que trabalhavam para a instituição de caridade de alimentos com sede nos EUA World Central Kitchen (WCK), destacando que Israel “não fez o suficiente para proteger os trabalhadores humanitários”.

LEIA: Qual é o apoio militar que os EUA fornecem a Israel?

Israel já matou mais de 33.000 palestinos desde a incursão transfronteiriça do grupo palestino Hamas, em 7 de outubro, que causou 1.200 mortes.

Entretanto, desde então, foi revelado pelo Haaretz que os helicópteros e tanques do exército israelense haviam, de fato, matado muitos dos 1.139 soldados e civis que Israel alegou terem sido mortos pela Resistência Palestina.

Desde então, grande parte da infraestrutura de Gaza foi destruída e 1,9 milhão de residentes foram deslocados à força, deixando-os sob o risco de doenças e fome.

Israel é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que, em janeiro, emitiu uma decisão provisória que ordenou que o país parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

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