Mais de 60.000 palestinos fazem a oração do Eid Al-Fitr na Mesquita de Al-Aqsa

Muçulmanos se reúnem para realizar a oração do Eid al-Fitr na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, em 10 de abril de 2024 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Mais de 60.000 palestinos ofereceram a oração do Eid Al-Fitr na Mesquita Al-Aqsa, na Jerusalém Oriental Ocupada, na quarta-feira (10), mas não houve uma atmosfera festiva, em vez disso, lamentaram as vítimas da guerra contínua de Israel na Faixa de Gaza por mais de seis meses, informou a Agência Anadolu.

Grandes contingentes de policiais israelenses foram posicionados nas entradas, nos arredores e nos becos da cidade.

O Departamento de Doações Islâmicas em Jerusalém disse, em um comunicado, que mais de 60.000 fiéis fizeram suas orações na Mesquita de Al-Aqsa no dia do Eid Al-Fitr, o principal festival muçulmano após o fim do mês sagrado do Ramadã.

De acordo com um correspondente da Anadolu, apesar da chuva, os fiéis muçulmanos começaram a chegar à mesquita antes mesmo do Fajr – orações matinais.

No entanto, testemunhas disseram à Anadolu que a polícia israelense agrediu algumas pessoas quando elas entravam e saíam da mesquita nas áreas de Bab Al-Asbat e Bab Al-Silsila, na Cidade Velha.

LEIA: Resiliência entre as ruínas: Orações ecoam nas mesquitas destruídas de Gaza

A polícia israelense impediu que alguns deles entrassem na Al-Aqsa, então eles rezaram nos portões externos da mesquita.

Israel restringiu o acesso dos muçulmanos palestinos à Mesquita de Al-Aqsa em meio às crescentes tensões na Cisjordânia ocupada devido à ofensiva contínua do exército israelense na Faixa de Gaza após um ataque transfronteiriço realizado em 7 de outubro pelo grupo palestino Hamas.

A Mesquita de Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do mundo para os muçulmanos. Os judeus chamam a área de Monte do Templo, alegando que foi o local de dois templos judaicos nos tempos antigos.

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Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde está localizada a Al-Aqsa, durante a Guerra Árabe-Israelense de 1967 e anexou toda a cidade em 1980, em uma ação nunca reconhecida pela comunidade internacional.

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