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Dez palestinos são mortos em ataque de drone israelense a clube esportivo em Gaza

Vista de um edifício destruído após um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 29 de março de 2024 [Ahmed Zaqout/Agência Anadolu]
Vista de um edifício destruído após um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 29 de março de 2024 [Ahmed Zaqout/Agência Anadolu]

Pelo menos 10 palestinos foram mortos, na sexta-feira (29), em um ataque de drones israelenses contra um clube esportivo na Cidade de Gaza, informou a Agência Anadolu.

“Dez cidadãos palestinos foram mortos e outros 30 ficaram feridos em um bombardeio israelense que teve como alvo as instalações do Clube Esportivo Al-Shujaiya, localizado a leste da Cidade de Gaza”, informou a agência oficial de notícias palestina Wafa.

Em outro ataque, pelo menos cinco palestinos foram mortos e outros 20 ficaram feridos em um bombardeio israelense que teve como alvo a Zona Industrial de Gaza, a leste da Cidade de Gaza.

As forças israelenses também bombardearam com artilharia as áreas do sudoeste da cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, acrescentou a agência.

Israel tem realizado uma ofensiva militar mortal em Gaza desde o ataque transfronteiriço de 7 de outubro, liderado pelo Hamas, no qual quase 1.200 israelenses foram mortos.

Desde então, mais de 32.600 palestinos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos em Gaza, além de causar destruição em massa, deslocamento e condições de fome.

Israel é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que, em uma decisão provisória em janeiro, ordenou que Tel Aviv parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

Em uma ordem de quinta-feira (28), o TIJ pediu que Israel tomasse medidas “sem demora” para garantir “o fornecimento sem obstáculos” de serviços básicos e assistência humanitária, incluindo alimentos, água, combustível e suprimentos médicos. O tribunal afirmou que “os palestinos em Gaza não estão mais enfrentando apenas o risco de fome […], mas que a fome está se instalando”.

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