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França: “Não há justificativa para os disparos em massa de soldados israelenses contra pessoas que buscam ajuda em Gaza”

Palestinos feridos recebem tratamento médico no hospital Kamal Adwan depois que as forças israelenses abriram fogo contra palestinos que esperavam por caminhões de ajuda humanitária na rua Al-Rashid na Cidade de Gaza, Gaza, em 29 de fevereiro de 2024. [Mahmud Isa / Agência Anadolu].
Palestinos feridos recebem tratamento médico no hospital Kamal Adwan depois que as forças israelenses abriram fogo contra palestinos que esperavam por caminhões de ajuda humanitária na rua Al-Rashid na Cidade de Gaza, Gaza, em 29 de fevereiro de 2024. [Mahmud Isa / Agência Anadolu].

O Ministério das Relações Exteriores da França declarou na quinta-feira que não há justificativa para os soldados israelenses que atiraram e mataram mais de 100 palestinos que faziam fila para receber ajuda humanitária em Gaza, informou a Agência Anadolu.

A pasta  expressou “profunda tristeza” pela perda de muitas vidas de civis palestinos durante a distribuição de ajuda humanitária em Gaza e pediu para destacar essas ações “extremamente perigosas”.

A declaração acrescentou que Israel deve aderir às regras da lei internacional e proteger a distribuição de ajuda humanitária aos civis, enfatizando que o número de civis que sofrem de fome e doenças em Gaza está aumentando constantemente.

A França reiterou seu apelo por um “cessar-fogo imediato e a proteção dos civis”, considerando isso uma “prioridade”.

No início da quinta-feira, as forças israelenses abriram fogo contra palestinos que aguardavam caminhões de ajuda na área da rotatória de Nabulsi, ao sul da Cidade de Gaza, matando pelo menos 112 palestinos e ferindo outros 760, de acordo com o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.

Isso ocorre no momento em que Israel continua sua guerra devastadora contra a Faixa de Gaza desde 7 de outubro, matando cerca de 30.000 pessoas e ferindo outras milhares, além de causar uma catástrofe humanitária sem precedentes e a destruição maciça da infraestrutura, de acordo com relatórios palestinos e das Nações Unidas.

LEIA: Tropas de Israel disparam por engano contra seu próprio território cinco vezes desde o início do conflito em Gaza

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