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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel apresenta relatório à Corte Mundial sobre medidas em Gaza

As audiências públicas no caso de genocídio da África do Sul contra Israel começaram na quinta-feira na Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, Holanda, em 11 de janeiro de 2024 [Selman Aksünger/ Agência Anadolu].

Na segunda-feira, Israel apresentou um relatório à Corte Internacional de Justiça sobre as medidas tomadas para cumprir uma decisão provisória que o convidou a evitar ações de guerra em Gaza que poderiam equivaler a genocídio, disse uma autoridade israelense, informa a Reuters.

A fonte não forneceu detalhes sobre o conteúdo do relatório, que foi apresentado horas antes do prazo final para sua apresentação.

No mês passado, a Suprema Corte da ONU ordenou que Israel se abstivesse de quaisquer atos que pudessem se enquadrar na Convenção sobre Genocídio e garantisse que suas tropas não cometessem atos genocidas contra os palestinos, depois que a África do Sul acusou Israel de genocídio liderado pelo Estado. Israel e seus aliados ocidentais descreveram a alegação como infundada.

Em sua decisão, a Corte disse que Israel tinha especificamente que prevenir e punir qualquer incitação pública para cometer genocídio contra os palestinos em Gaza e preservar as evidências relacionadas a qualquer alegação de genocídio no local. Também afirmou que o país deve tomar medidas para melhorar a situação humanitária dos civis palestinos no enclave.

LEIA: Comunidade internacional fracassa com o povo palestino, reafirma União Africana

Uma decisão final sobre o caso em Haia pode levar anos.

A última guerra em Gaza foi desencadeada por um ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro contra comunidades do sul de Israel, que, segundo Israel, deixou 1.200 mortos e 253 reféns.

No entanto, desde então, o Haaretz revelou que os helicópteros e tanques do exército israelense haviam, de fato, matado muitos dos 1.139 soldados e civis que Israel alega terem sido mortos pela Resistência Palestina.

Nos quatro meses que se passaram desde então, as autoridades palestinas afirmam que Israel matou cerca de 30.000 pessoas na Gaza bloqueada, deslocou a maior parte de seus 2,3 milhões de habitantes, causou fome e doenças generalizadas e devastou grande parte do território.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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