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FMI sugere ‘alta intensidade’ nas tensões em Gaza para o primeiro trimestre

Palestinos inspecionam os escombros da escola al-Urube, após ataques israelenses ao campo de refugiados de Nuseirat, em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza sitiada, em 31 de janeiro de 2024 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou nesta quarta-feira (31) que projeções de suas equipes sugerem que a guerra israelense contra Gaza siga em “alta intensidade” durante todo o primeiro trimestre de 2024, segundo informações da agência Reuters.

Conforme as análises, as hostilidades devem apenas então declinar vagarosamente.

“O crescimento real do PIB [produto interno brutal] em Gaza e Cisjordânia, para 2023, deve cair a -6%”, observou o relatório, isto é, recessão econômica. Sobre a avaliação para outubro, isto é, antes da deflagração da guerra, deve haver queda de 9% da projeção preliminar.

“Estimamos que a economia continuará a contrair em 2024, caso não haja uma cessação rápida das hostilidades, para que ocorra a reconstrução”, comentou Jihad Azour, diretor do FMI para o Oriente Médio e Norte da África.

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A projeção atualizada da entidade financeira observou que, assumindo que o conflito “abrande gradativamente, projeta-se a retomada de crescimento positivo de uma base bastante baixa, mas com queda gradual da inflação”.

Israel mantém ataques a Gaza desde 7 de outubro, deixando 26 mil mortos e 65 mil feridos até então — em maioria, mulheres e crianças —, além de dois milhões de desabrigados. Calcula-se destruição de 60% da infraestrutura civil.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

 

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