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Ex-líder do Shin Bet alerta para novo levante, diz que Hamas não será exterminado

Bandeiras do Hamas durante protesto contra o assassinato do vice-líder político do movimento Saleh al-Arouri, por um drone israelense que atacou Beirute, em Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, em 3 de janeiro de 2024 [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]

Ami Ayalon, ex-chefe do Shin Bet, agência de segurança interna de Israel, advertiu para os riscos de um novo levante na Cisjordânia ocupada, ao afirmar que o Estado colonial deve esperar algo ainda pior que 7 de outubro caso rejeite iniciativas de paz.

Em entrevista ao Le Monde, Ayalon insistiu que não há possibilidade de vitória na Faixa de Gaza, tampouco planos articulados para o pós-guerra.

O movimento palestino Hamas, acrescentou Ayalon, não será destruído mesmo que seus líderes sejam mortos. Conforme sua análise, os palestinos apoiam o grupo não por sua ideologia, mas porque o consideram como única organização capaz de lutar por sua libertação.

Israel mantém ataques a Gaza desde 7 de outubro, deixando 26.083 mortos e 64.478 feridos — na maioria, mulheres e crianças. Na Cisjordânia, autoridades ocupantes intensificaram incursões militares e pogroms a cidades e aldeias, dobrando a população carcerária palestina.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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