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Doenças de pele se espalham entre os prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel

Prisioneiros palestinos chegam aos Hospital Abu Youssef al-Najjar, com sinais de tortura em custódia das forças israelenses, na cidade de Rafah, na Faixa de Gaza [Firas Al-Shaer/Reprodução]

A Sociedade dos Prisioneiros Palestinos (SPP), ong que monitora os direitos humanos dos presos políticos nos territórios ocupados, advertiu neste domingo (21) para a “perigosa propagação de doenças e epidemias entre os palestinos detidos nas cadeias israelenses, sobretudo doenças de pele”.

Segundo comunicado, “o Serviço Penitenciário de Israel (SPI) intensificou as rigorosas restrições e a tortura sistêmica contra os presos palestinos após 7 de outubro, de maneira inédita”.

As violações incluem “crimes referentes à saúde dos palestinos detidos, superando até mesmo a política de negligência médica deliberada, causa primária de muitas mortes nas cadeias de Israel nos últimos anos”.

LEIA: Advogada israelense admite morte de prisioneiro palestino sob tortura

Desde 7 de outubro, em retaliação a uma operação transfronteiriça do movimento Hamas, que capturou colonos e soldados, Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza, deixando mais de 25 mil mortos, 60 mil feridos e dois milhões de desabrigados.

Na Cisjordânia, Israel avançou em suas incursões militares e pogroms contra aldeias, cidades e campos de refugiados — incluindo uma campanha de prisão que dobrou a população carcerária palestina, com ao menos 6.170 palestinos detidos desde 7 de outubro.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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