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Cuba condena cumplicidade dos EUA no genocídio em Gaza, denuncia ataques a jornalistas

Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) em Dubai, Emirados Árabes Unidos, em 1° de dezembro de 2023 [Karim Sahib/AFP]

O uso do “vergonhoso veto” dos Estados Unidos no Conselho de Segurança das Nações Unidas é responsável pelo prolongamento do genocídio na Faixa de Gaza sitiada, declarou neste domingo (17) o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

Na plataforma da rede social X (Twitter), observou Díaz-Canel: “Para cada jornalista assassinado em Gaza, milhares mais usarão seus nobres instrumentos de trabalho para denunciar os crimes israelenses, assim como a cumplicidade dos Estados Unidos, que, com seu vergonhoso veto [no Conselho de Segurança], está prorrogando o genocídio em Gaza”.

Ao menos 92 jornalistas foram mortos pela campanha israelense em curso na Faixa de Gaza, desde 7 de outubro, reportou o gabinete de imprensa do governo em Gaza no domingo (17), reportou a agência de notícias Anadolu.

As vítimas mais recentes são Rami Badir e Assem Kamal Musa, mortos nos últimos dois dias.

No sábado, foi confirmado o óbito de Samer Abu Dhaqqa, cinegrafista da rede Al Jazeera. Abu Dhaqqa foi ferido junto com o repórter Wael al-Dahdouh em Khan Younis, durante um ataque israelense a uma escola que abriga centenas de refugiados.

As forças israelenses impediram o acesso a Abu Daqqa, que faleceu de seus ferimentos; três trabalhadores da defesa civil foram mortos tentando socorrê-lo.

A Al Jazeera declarou em nota que seus advogados e especialistas estão preparando um dossiê sobre o caso para encaminhar ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

Israel mantém uma brutal ofensiva contra Gaza desde 7 de outubro, deixando 20 mil mortos e 50 mil feridos – 70% dos quais, mulheres e crianças. As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

LEIA: Situação no Hospital al-Shifa em Gaza é um ‘banho de sangue’, confirma OMS

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