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Oriente Médio: Líderes mundiais pedem respeito a direito internacional

Países árabes condenam ataques a civis em Gaza
Equipes de defesa civil e civis conduzem operações de busca e resgate nos escombros de edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses, em Rafah, Gaza, em 26 de outubro de 2023.[Abed Rahim Khatib/Anadolu][Abed Rahim Khatib/Anadolu]

Após quase vinte dias de bombardeios do Exército de Israel sobre a Faixa de Gaza, líderes de várias partes do mundo e chanceleres cobraram, nesta quinta-feira (26), que o Estado israelense cumpra as leis internacionais e ponha fim à morte de civis palestinos, que já chega a mais de 7 mil, sendo 3 mil crianças. Os bombardeios de Israel são uma retaliação a um ataque em massa de militantes do Hamas no sábado, dia 7 de outubro, que vitimou 1,4 mil israelenses,

Os ministros das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, da Jordânia, do Barein, da Arábia Saudita, de Omã, do Catar, Kuwait, Egito e Marrocos condenaram nesta quinta-feira (26) os ataques a civis e as violações da lei internacional em Gaza, que está sob bombardeio retaliatório de Israel.

A declaração conjunta mencionou que o direito à autodefesa de Israel não justifica a violação da lei e a negligência dos direitos dos palestinos. Os ministros das Relações Exteriores árabes também condenaram o deslocamento forçado e a punição coletiva na Faixa de Gaza, acrescentou.

Irã e Turquia

Já o ministro de Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amirabdollahian, advertiu hoje (26) que os Estados Unidos (EUA) “não serão poupados”, caso a guerra em Gaza continuar.

LEIA: ‘Quantas crianças terão de morrer?’, questiona premiê escocês sobre cessar-fogo em Gaza

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirma que o Ocidente ignora as leis “quando é derramado sangue muçulmano”

Erdogan teceu mais críticas aos governos ocidentais e à resposta destes aos bombardeios de Israel sobre Gaza.

“O que aconteceu à Declaração Universal dos Direitos Humanos?”,

perguntou o presidente turco, e emendou: “eles não dão atenção se não servir o seu propósito. Porquê? Porque o sangue que está sendo derramado é muçulmano”.

O chefe de Estado turco cancelou a visita que faria na quarta-feira a Israel, e chegou a lamentar o fato de ter apertado a mão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral da ONU, no mês passado, em Nova York.

*Com informação das agências Reuters, Lusa e RTP

Publicado originalmente em Agência Brasil

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