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Fracasso da ONU em impedir massacre a Gaza é ‘imperdoável’, diz chanceler palestino

Ministro de Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP), Riyad al-Maliki, em Ramallah, na Cisjordânia, em 24 de junho de 2023 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O ministro de Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP), Riyad al-Maliki, disse nesta terça-feira (24) que o fracasso do Conselho de Segurança das Nações Unidas em impedir os massacres israelenses em Gaza são “imperdoáveis”.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Ao discursar em um debate aberto do Conselho de Segurança em Nova York, al-Maliki reiterou que a entidade tem o dever de interromper as mortes perpetradas por Israel.

“O fracasso contínuo deste conselho é imperdoável”,

acrescentou o chanceler.

Segundo seu alerta, mais de dois milhões de palestinos de Gaza vivem uma “missão de sobrevivência dia e noite”.

Para o ministro, mais injustiça e mais mortes não tornarão Israel mais seguro — apenas a paz trará segurança.

“É preciso deixar claro que isso só pode ser alcançado ao dar um fim imediato à guerra israelense contra o povo palestino em Gaza”, reiterou. “Basta desse banho de sangue”.

O massacre em curso na Faixa de Gaza é retaliação à chamada Operação Tempestade de Al-Aqsa, campanha de resistência do grupo Hamas, que atravessou a fronteira por terra e capturou soldados e colonos, em 7 de outubro deste ano.

A ação decorreu de recordes de escalada colonial em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada, além de 17 anos de cerco militar a Gaza. Os ataques israelenses desde então equivalem a punição coletiva, genocídio e crime de guerra.

Ao menos 5.791 pessoas — dentre as quais, mais de duas mil crianças — foram mortas por Israel até então, além de mais de 15 mil feridos. Outros milhares continuam desaparecidos — provavelmente mortos — sob os escombros.

LEIA: Quem vai parar o Holocausto de Gaza?

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