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18° dia: Mais de cem mortos em Gaza durante a madrugada

Vítima palestina sob os escombros após bombardeios israelenses a Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, em 22 de outubro de 2023 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]

Aeronaves israelenses continuam a conduzir ataques intensos a áreas habitadas sem aviso prévio em diversas regiões da Faixa de Gaza. Na madrugada desta terça-feira (24), mais de cem pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas.

Vinte e oito pessoas morreram em Rafah, no sul de Gaza.

Segundo a agência de notícias Ma’an, onze foram mortos por um ataque aéreo à residência da família Mukhaymar, em Tal al-Sultan, na região de Rafah.

Dez membros da família Hashash foram mortos e muitos outros ficaram feridos e levados ao Hospital Emiradense após sua casa ser atingida por projéteis israelenses, também em Rafah, no distrito de Hashshashin.

Outros 23 membros das famílias al-Halabi e al-Bahbani foram mortos por um bombardeio à rua Abu Hosni, em Deir al-Balah, no centro de Gaza.

Israel destruiu a Mesquita de Al-Ihsan, em Jabaliya al-Balad, no norte de Gaza. Várias casas habitadas foram alvejadas na região, além de residências em al-Qarara, em Khan Yunis, no sul do território sitiado, deixando mortos e feridos.

O massacre em Gaza é retaliação à chamada Operação Tempestade de Al-Aqsa, campanha de resistência do grupo Hamas, que atravessou a fronteira por terra e capturou soldados e colonos. Trata-se de punição coletiva, genocídio e crime de guerra.

A ação decorreu de recordes de escalada colonial em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada, além de 17 anos de cerco militar a Gaza.

Ao menos 5.087 pessoas — entre os quais, 1.023 mulheres e 2.055 crianças — foram assassinadas por Israel até então, além de 15.273 feridos. Outros milhares continuam desaparecidos — provavelmente mortos — sob os escombros.

 LEIA: A guerra de Israel em Gaza é contraproducente

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