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Resistência palestina reage a forças da ocupação na Cisjordânia

Protesto palestino contra o bombardeio israelense ao Hospital Baptista al-Ahli de Gaza, em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em 18 de outubro de 2023 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Forças da ocupação israelense foram recebidas a tiros durante novas invasões militares a diversas cidades da Cisjordânia ocupada, na madrugada desta segunda-feira (22).

Segundo o canal Al-Aqsa da rede Telegram, “foram feitos disparos contra tropas da ocupação israelense durante invasões a Nablus, Tulkarm e Jenin”. Não há detalhes.

“Forças israelenses foram recebidas com um aparato explosivo de fabricação artesanal ao adentrar em Tulkarm”, prosseguiu o canal. “Confrontos se deflagraram entre combatentes da resistência e soldados da ocupação israelense na cidade”.

Segundo comunicado do Batalhão de Resposta Rápida de Tulkarm: “Nossos combatentes conseguiram reagir às forças da ocupação em diversas áreas da cidade com duro tiroteio, como parte da Operação Tempestade de Al-Aqsa”.

A chamada Operação Tempestade de Al-Aqsa foi deflagrada em 7 de outubro, quando combatentes do grupo de resistência Hamas cruzaram a fronteira entre Gaza e Israel e capturaram soldados e colonos.

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Na noite de domingo, soldados da ocupação entraram em Jericó pelo lado norte e no campo de refugiados de Aqabat Jabr, ao sul da cidade. Seis palestinos foram presos em Aqabat Jabr, segundo fontes locais. Forças israelenses permanecem no local, acompanhadas de um trator do exército.

Onze palestinos foram presos em Bani Naim, ao sul de Hebron (Al-Khalil), após uma invasão a suas casas. Outros onze foram presos em Beit Rima, a noroeste de Ramallah. A campanha de prisões sucedeu dois protestos em Ramallah e no campo de refugiados de Jalazoun logo na manhã desta segunda-feira.

A Cisjordânia vive uma onda de confrontações da resistência orgânica contra as forças coloniais de Israel, coincidindo com os bombardeios a Gaza.

Pelo 16° dia consecutivo, o exército da ocupação israelense alveja Gaza com ataques aéreos intensos, destruindo bairros inteiros.

Ao menos 4.651 palestinos foram mortos, incluindo ao menos 1.873 crianças e 1.023 mulheres, além de 14.245 feridos, segundo o Ministério da Saúde local. O número de desaparecidos sob os escombros — provavelmente mortos — é desconhecido.

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