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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Cidadã britânica denuncia israelenses no Chipre por estupro coletivo

Aldeia de Lefkara, no Chipre [Getty Images]

Um grupo de homens israelenses foi detido no Chipre após uma mulher britânica de 20 anos denunciá-los por sequestro e estupro coletivo durante suas férias em Ayia Napa, na pequena ilha mediterrânea.

Os cinco suspeitos, entre 19 e 20 anos, permanecerão detidos por ao menos oito dias, sob um mandado da Corte de Magistrado de Famagusta, após sua prisão na noite de domingo (3). “Levamos essas acusações muito a sério”, comentou um policial local.

A vítima reportou à polícia que os israelenses a abduziram da piscina de seu hotel para levá-la forçosamente ao quarto e cometer o crime.

Segundo a mídia cipriota, as prisões ocorreram após a polícia coletar o depoimento de testemunhas que corroboram a acusação. Como parte das investigações, a vítima e os suspeitos passaram por exames de corpo de delito.

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Em entrevista à BBC, um porta-voz do governo britânico comentou o caso: “Estamos dando apoio à nossa concidadã no Chipre e mantemos contato com as autoridades locais”.

O Ministério de Relações Exteriores de Israel confirmou manter contato com sua missão no Chipre e com as famílias dos suspeitos.

Orit Sulitzeanu, diretor executivo da Associação de Combate ao Estupro em Israel, reconheceu que a denúncia é parte de uma tendência de crimes sexuais.

“Trata-se de algo preocupante para nossa sociedade porque não é um caso isolado, mas sim um perigoso fenômeno que constitui uma cultura de recreação no exterior, como aconteceu em Ayia Napa, em Rodes um mês atrás, e Creta em 2019”, explicou Sulitzeanu.

“O sistema de educação em Israel tem um papel crucial em instruir os jovens à uma sexualidade saudável e combater a violência sexual, ao discutir o consentimento e a divulgação de vídeos e imagens, que também compreendem delito penal”, reiterou.

No ano passado, outra cidadã britânica reverteu um processo por difamação registrado por seus estupradores, após cair vítima de outros 12 turistas israelenses durante suas férias no Chipre, em 2019.

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