O Alto Conselho Nacional da Grande Marcha do Retorno e Fim do Cerco concordou nesta quarta-feira (30) em retomar os protestos na fronteira nominal da Faixa de Gaza sitiada – isto é, na cerca estabelecida por Israel na parte leste do território costeiro.
“Decidimos preparar os campos de retorno ao longo do lado leste de Gaza para que possamos retomar as manifestações”, confirmou a entidade em nota. “Os protestos resultam do agravamento do cerco militar israelense”.
A comissão reiterou que os mediadores “não conseguiram pressionar Israel a atenuar as condições do cerco e cumprir acordos firmados previamente”.
A Grande Marcha do Retorno teve início em 30 de março de 2018, coincidindo com o Dia da Terra Palestina. Na ocasião, cinco campos de protesto foram estabelecidos nas extremidades de Gaza.
Ao menos 305 palestinos foram mortos e mais de 31 ficaram feridos, à medida que soldados da ocupação israelense reagiram com força letal a manifestantes desarmados.
LEIA: Israel falha militar e politicamente à medida que a resistência palestina aumenta
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