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Alerta no Líbano sobre situação epidemiológica

Equipe médica trata pacientes de coronavírus (covid-19) em Beirute, capital do Líbano, 7 de abril de 2020 [Joseph Eid/AFP/Getty Images]

O ministro da Saúde do governo interino do Líbano, Firas Al-Abyad, alertou hoje sobre a situação epidemiológica devido ao aumento de casos de Covid-19 e à escassez de medicamentos no país.    

Durante reunião com o chefe do Executivo, Najib Mikati, a autoridade de saúde confirmou o aumento da fase estival das infeções pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.

Nesse sentido, indicou que o Ministério da Saúde monitora os casos dentro e fora dos hospitais; e até agora a situação está sob controle com poucos pacientes em terapia intensiva.

A propósito, Al-Abyad enfatizou a necessidade de vacinação e pediu às pessoas com problemas imunológicos que usassem equipamentos de proteção individual, como máscaras faciais.

Na reunião, o ministro pediu ao chefe do governo que dê continuidade ao mecanismo utilizado para garantir remédios contra o câncer em benefício do povo libanês.

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Ele também abordou a questão da diálise e do seguro de suprimentos devido à sua escassez devido a algumas dificuldades nas importações.

Por sua vez, Mikati informou sobre alguns dos novos projetos a serem iniciados em hospitais do governo relacionados ao atendimento de pacientes com câncer e à expansão dos departamentos de diálise para oferecer um melhor serviço aos cidadãos.

O chefe do Governo considerou que os centros de saúde do Estado desempenham um papel importante junto das classes mais vulneráveis para prestar cuidados e “aliviar os encargos e diferenças que os hospitais privados por vezes impõem”.

No início do ano, o Líbano lançou a implementação da Estratégia Nacional do setor de Saúde até 2030 com o objetivo de ordenar a situação que o paciente sofre hoje, com o apoio da Organização Mundial.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas, mais de dois milhões de pessoas no país necessitam de assistência urgente devido à desvalorização da moeda, ao levantamento dos subsídios e ao aumento do custo de vida que impedem o acesso das famílias às necessidades básicas.

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Publicado originalmente em Prensa Latina

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