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Desemprego entre refugiados palestinos no Líbano sobe para 80%

Refugiados palestinos protestam contra as más condições de vida por ocasião do Dia Mundial do Refugiado na Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho para Refugiados da Palestina (UNRWA) em Beirute, Líbano, em 20 de junho de 2023. [İdiris Okuduci - Agência Anadolu]

O ativista de direitos palestinos Hassan al Saida alertou sobre as conseqüências desastrosas da alta taxa de desemprego entre os refugiados palestinos no Líbano, informou a Quds Press ontem.

A taxa, aponta ele, está atualmente entre 80 e 90 por cento. E isso significa que eles vivem em extrema pobreza, observando que isso levará ao desespero e à falta de esperança principalmente entre os jovens refugiados.

“Os refugiados palestinos no Líbano estão enfrentando as piores condições econômicas em décadas”, disse o ativista de direitos humanos à Quds Press, alertando que a falta de soluções potenciais para esse problema pode levar jovens refugiados a migrar para a Europa.

Um documento anterior da ONU afirmou que 93 por cento dos refugiados da Palestina no Líbano sofrem de pobreza abjeta, disse a Quds Press.

De acordo com os registros da ONU, existem cerca de 200.000 refugiados palestinos vivendo em 12 campos de refugiados no Líbano. Eles foram privados de praticar mais de 70 profissões importantes, incluindo medicina, engenharia, etc.

LEIA: Mais da metade dos palestinos sofrem de depressão, alerta Banco Mundial

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