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Residência de embaixador argelino no Sudão é invadida por forças paramilitares

Soldados sudaneses na capital Cartum, em 31 de agosto de 2019 [Ebrahim Hamid/AFP via Getty Images]

O Ministério de Relações Exteriores do Sudão condenou nesta quarta-feira (21) as Forças de Suporte Rápido (FSR) por uma invasão à residência oficial do embaixador argelino na capital Cartum, segundo informações da agência de notícias Anadolu.

“A chancelaria repudia veementemente os rebeldes das Forças de Suporte Rápido que invadiram na terça-feira (20), a residência do emissário argelino em Cartum, roubaram objetos e destruíram móveis e veículos”, declarou a pasta em comunicado.

O ministério descreveu o ataque como “violação flagrante” do cessar-fogo e das normas e leis internacionais referentes à proteção concedida a missões diplomáticas e organizações regionais e internacionais.

Em seguida, pediu à comunidade internacional que faça coro ao repúdio às forças paramilitares, ao designá-las como “grupo terrorista”.

LEIA: Conflitos se intensificam após fim de cessar-fogo no Sudão

Em seu website, a chancelaria argelina condenou o ataque, ao reafirmar apelos por diálogo para encerrar o conflito. Argel enfatizou a necessidade de indiciar os responsáveis pelo “ato criminoso, em violação da lei internacional e da diplomacia”.

As Forças de Suporte Rápido não comentaram o episódio até então.

A guerra em curso no Sudão é marcada por ataques contra missões estrangeiras. Em abril, o exército regular e as Forças de Suporte Rápido – até então aliados – entraram em confronto, após meses de impasse político sobre o processo de transição à democracia.

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