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Rei do Marrocos pede a peregrinos que sirvam de ‘embaixadores de sua terra’

Rei Mohammed VI do Marrocos em Rabat, em 13 de fevereiro de 2019 [Carlos Alvarez/Getty Images]

Às vésperas da peregrinação islâmica do Hajj, o rei Mohammed VI instou os fiéis marroquinos a agirem como “embaixadores de sua terra, sua cultura ancestral e sua identidade, com raízes na tolerância e aceitação”, de modo a evitar “disputas, brigas e divergências”.

“Estejam cientes de que, neste momento marcante de irmandade islâmica, vocês representam sua fé e seu comportamento, ao renunciar a todas as formas de excessos e extremismo e tudo que leva a divisão e agressão”, aconselhou o monarca.

Mohammed reiterou a “a misericórdia como melhor provisão à abençoada jornada”.

Para o rei, os muçulmanos têm de se manter dedicados a dois pontos fundamentais: “Sua união em torno da devoção de Deus e sua adesão prática a seus firmes ensinamentos”.

O monarca insistiu que o Islã estabeleceu o pilar da peregrinação como marco da igualdade entre os fiéis, à medida que todos cultuam a Caaba sagrada no mesmo nível. Segundo o rei, tamanho estado de consagração exclui distinções de qualquer tipo.

Em mensagem lida pelo ministro de Recursos Islâmico, Ahmed Toufiq, antes da delegação do Marrocos deixar o aeroporto de Rabat, o monarca destacou aos peregrinos a necessidade de realizar seus ritos sagrados com disciplina e compromisso, além de reconhecimento honesto dos ensinamentos islâmicos.

O primeiro grupo de peregrinos marroquinos partiu a Meca e Medina na tarde de sexta-feira (2). Segundo Toufiq, até 35 mil marroquinos farão a peregrinação neste ano, dos quais 22.800 viajarão através do ministério e 12.200 através de agências de turismo.

LEIA: Ativista marroquina é condenada a dois anos de prisão por ‘ofender o rei’

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